segunda-feira, 12 de abril de 2010

Povo X Políticos
Porque chega dos políticos fazerem o que bem entendem

O choque vem se tornando, dia a dia, inevitável. Infelizmente.
A grande maioria dos políticos tem procedido como se todos fôssemos um bando de trouxas e, eles, um grupo de sabidos, intocáveis, situados acima do bem e do mal, usando e abusando do poder que deveria ser usado a nosso favor, já que de nós se origina através do voto.
E tem, realmente, um enorme, um imenso bando de trouxas: aqueles, justamente, que votam pelo favor da carona em época de eleição; do encaminhamento médico feito via cabo eleitoral (pago com o dinheiro público) através de jeitinho junto ao funcionário, também público e também pago com o nosso dinheiro, fazendo parecer um favor desse ou daquele político.
Porque, dentro da estrutura da Saúde Pública, por exemplo, assim como dentro da estrutura de qualquer serviço público, não existe favor de político nenhum. Existe, sim, a obrigação de que se preste um bom serviço a todos, como o mais legítimo dos direitos de qualquer cidadão, rico ou pobre, de qualquer cor, de qualquer religião e de qualquer opinião política.
Quem ganha uma eleição, está no poder para gerir os serviços públicos para todos, não para este ou para aquele grupo.
Isto vale para todos os níveis de poder.
Por isto, está mais do que na hora do povo pegar na ponta da corda que liga toda a estrutura de poder montada, em seu nome para que, em seu nome, realmente ela venha a ser exercida.
Utopia.
Sim. Se continuarmos aceitando o que eles fazem e desfazem sem nos posicionarmos.
Mas o que podemos fazer?
Vamos mudar algumas leis, por exemplo. Nós podemos fazer isto.
Um percentual da população pode exigir a mudança ou a adoção de leis.
E uma que se faz urgente adotarmos em todos os municípios brasileiros é a que estabeleça, em primeiro lugar, a qualificação de todo aquele que vá ocupar um cargo no serviço público, fora de concurso.
Que todo o CC (cargo de confiança), aprenda bem o que deve fazer para prestar um bom serviço a população, que é quem vai lhe pagar o salário.
E mais importante ainda: que cada CC, porte crachá o identificando e, com destaque, identificando quem o indicou para o cargo. Se um vereador, deputado, senador ou este ou aquele partido político...
Afinal, os políticos gostam de ter cargos para indicarem os seus cabos eleitorais, nem sempre preparados para tal ou qual função. Muitas vezes prestando um péssimo serviço.
Com o crachá no peito, contendo as informações necessárias, finalmente estaremos pegando na ponta da corda.
Logo estaremos disponibilizando listas para serem assinadas por aqueles que querem mudar o triste quadro político pintado até agora. Um princípio constitucional nos exigirá ao redor de 10 por cento de assinaturas do eleitorado para as Câmaras votarem a lei. No Caso de Rondonópolis, um pouco mais de 10 mil...
E que cada um faça a sua parte.
Ah! E as Câmaras que votem contra, se quiserem continuar como está.
Voltaremos ao assunto.