quinta-feira, 24 de junho de 2010

Analogia à Música de Martinho

Analogia à
Música de Martinho



Ouvindo Martinho
em 'suas' Mulheres,
lembrei da noite que tive contigo
- no astral -, descobrindo que,
esteja eu onde estiver
és tu a povoar-me a mente
e o coração com tua presença
sempre!
Até quando estás ausente...
- eis que há tempo não te acercas de mim -,
pois, quando fecho os olhos, te encontro
instantaneamente, indicando
mesmo sem admitires, que também
me conduzes contigo.
É!
Ao vaguear, vens ao meu encontro;
ao dormir, então, a atração se dá irresistível,
aproximando nossas almas
numa mesma frequência...
E nosso amor se faz.
Se sascia... Assim, belo e
pleno num mundo encantado, florido
onde um leve roçar de mãos,
um olhar terno realiza
e satisfaz todos os desejos.
Pena que acorde sozinho,
depois de tanta presença tua...
chegando e partindo com a lua

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saúde em Desalinho

À distância, ouvimos rufar de tambores e trombetas anunciando melhorias na Saúde Pública de Rondonópolis, mas de perto, diretamente e, pior, sentindo na pele, somos obrigados a lembrar, na verdade, que nem tudo o que reluz é ouro.
Senão vejamos:
Uma consulta feita com o Nefrologista, em janeiro, gerou uma série de exames, que ficaram prontos ao final de fevereiro e o retorno, marcado para meados de março, não aconteceu, porque o médico adoeceu da dengue. Ah! E até agora, final de junho, o retorno ainda não foi agendado...
E os exames?
Certamente estão todos defasados, configurando tempo e dinheiro (nosso) jogados fora. Isso sem contar o prejuízo à saúde (nossa).
Mas tem mais, que sugere o 'desalinho' do título:
Tem faltado matérias-prima na Farmácia de Manipulação. E a falta vem se repetindo.
Soube do descontrole inicial, porque no final da outra administração, faltou quase tudo na Farmácia. Ruím, muito ruím, mas justificável. Mas só às faltas iniciais. Depois disso, não tem mais justificativa, a menos que esteja prevalecendo algum descontrole.
Mas se há descontrole, isto é injustificável em um governo que se anunciou e se anuncia eficiente e dinâmico, que, eu, não posso negar, este Blog não deixa (!), ajudei a eleger, ajudando na propagação de tais virtudes.
E mais, ainda:
A desinformação na hora de uma prescrição de medicamento manipulado na farmácia, depois de ao redor de três meses da falta da matéria prima. O médico indicar um produto pelo nome comercial, não pelo princípio ativo, fazendo o paciente andar de um lado pro outro, porque a Farmácia só manipula com o nome do princípio ativo, não pelo nome comercial, obrigando ao então já impaciente, inditoso e desolado usuário do Sistema Público de Saúde, a voltar ao médico, trocar a receita. Como se isso fosse fácil, também.
Da pra dizer-se ou não, da Saúde em Desalinho?
Sei lá. Sem querer desmerecer ninguém, mas deixar faltar matéria-prima!
Pelo que levantei, o pessoal da Farmácia mantém um eficiente controle de consumo, informando ou repassando o andamento real de tudo, que, em alguma parte fica a espera não se sabe bem do quê, para andar e manter o estoque sem faltas...
Outra coisa: pra que ninguém diga que o que denuncio aqui não aconteceu, faço uma revelação que não gostaria de fazer, porque me habituei a escrever reclamando ou reivindicando coisas para os outros, nunca para mim, pois ainda carrego, além da ética profissional, a índole do bom político, de jamais legislar em causa própria ou pedir no próprio nome.
O faço, porque estou ciente de que não sou só eu a reclamar desse preocupante e persistente desalinho.
JANELA D'ALMAS

A arte, é uma janela aberta para as almas: do artista, e, de quem a vê.
Nela podemos avançar para dentro, indefinidamente, sentindo os reflexos da vida, do mundo -
daqui e dali; do nosso mundo; do mundo de seu autor.
Porque ela nos mostra bem mais do que vemos à primeira vista, ao revelar angústias, felicidade
e amor, não apenas formas - ainda que belas -, conceitos e cores.
O autor, transporta, no que faz, o seu Eu, nos transportando ao nosso...

domingo, 13 de junho de 2010

Folhas Podres Preocupam...

...Para quem sabe que o habitat do flebótomo - terrível causador da leishmaniose - é o lixo resultante de folhas pobres, a cobertura com esse recurso que a administração de Rondonópolis está fazendo num projeto de gramado na entrada do bairro Marechal Rondon, é extremamente preocupante.
E é muito pertinente tal preocupação.
Pois o bairro acumula o registro de pelo menos duas mortes devido à doença, além de muitos cães contaminados e exterminados em razão de terem sido contaminados, e, portanto, terem se tornado depositários do protosoário, às vezes mortífero, se o socorro às vítimas não for totalmente eficiente.
E socorro eficiente em saúde pública, não é sempre o que acontece, infelizmente, muito embora tenhamos mudado a administração rondonopolitana com este objetivo, ainda não alcançado, para o desgosto da maioria que dela precisa e que no caso da administração, nela votou.
Lembro-me dos muitos pontos falhos na Saúde sob o comando do ex-prefeito e chego a registrar alguns avanços com o novo prefeito, pelo menos no que inclui o seu envolvimento direto, chegando a ir para as filas tentar levar conforto à população em busca de assistência... Aqui no Mal. Rondon, muitas melhorias vieram ao Posto de Saúde, que chegou atender como PSF, com equipe e quase todos os serviços. Mas como já disse aqui, 'o que é bom dura pouco'. O médico efetivo (e bom) saiu;um auxiliar de enfermagem, de ótima atuação, também e os serviços se tornaram precários.
O bairro quer seu PSF pleno. Funcionando sem nenhuma restrição.
A grande maioria não quer a volta ao que era antes, quando apenas um funcionário fazia o que podia para assistir a população - sem querer ser irônico - externando sua indignação com o mau atendimento.
Espero voltar logo aqui anunciando as melhorias que precisamos, sem me furtar, enquanto tal não ocorrer, de apontar as deficiências que se acentuam.

sábado, 12 de junho de 2010

Jovens pedem socorro...

...Urgente!
Pois sua situação é pra lá de crítica. Chega a ser caótica a exposição diária deles ao perigo de um trânsito intenso e inseguro, pois não tem sequer passeio público para usarem como proteção.
Esse caos é vivido pelos alunos da E.E.Maria Elza, do Residencial Mal. Rondon, que moram em outros bairros e precisam usar a rua de acesso em horários de pico.
Tal rua não tem calçada em nenhum dos lados, na maior parte do percurso, desde o Marechal Rondon até a Avenida Goiânia. E ela é usada pelos estudantes que moram no Nova Era, Dinalva Muniz, Serra Dourada, conjuntos São José I, II e III e João de Barro, resultando num grande movimento nesses horários.
É preocupante assistir o fluxo de meninos e meninas em permanente disputa de espaço com ônibus, caminhões, carros e motos num vai e vem intenso e desordenado.
Faz tempo, pelo menos 10 anos, que sugeri a um prefeito mandar no mínimo terraplanar os espaços reservados aos passeios públicos ao longo da via, o que daria aos pedestres (e aos alunos, portanto) vias de escape, ainda que não fossem calçadas. Lembro que ele gostou da ideia, que apresentei justamente numa reunião na Escola Maria Elsa.
Mas...
É preciso que uma solução urgente seja tomada, antes que tenhamos coisas mais graves a lamentar, por culpa da inércia de sucessivas administrações públicas.
Passeio em Falta
Mas a falta de passeio público não é 'privilégio' apenas da rua que atravessa o Nova Era, dando acesso ao Mal. Rondon: em muitos lugares não usufruimos de tal melhoria pública.
Sua ausência é que chama a atenção, incomoda, como na rua detrás exatamente da Escola Maria Elsa, que vem acumulando os mais de 15 anos de sua existência, cheia de mato onde deveria ser a calçada, o passeio público... e de lixo, que 'caprichosos' moradores do bairro ali jogam.
Ali só, não.
Eles jogam em todo o entorno do bairro, como se caprichosos fossem aqueles que tiram o lixo de casa e o jogam na vizinhança.
Mas para isso tem correção.
Alguém não está fazendo a sua parte para coibir estes emporcalhados abusos...
Será preciso dizer o nome?

sábado, 5 de junho de 2010

Meio Ambiente

Ele nos pede socorro!
Nas cidades, campos, rios e mares os efeitos de nossos descuidos são visíveis e danosos, infelizmente.
A necessidade - urgente - é de que haja uma conscientização geral para a prática permanente de preservação da Natureza.
Ela vem se mostrando saturada e nos mostrando isto nas constantes reações, que vêm se registrando em toda parte: é chuva demais; é chuva de menos; calor excessivo; frio insuportável; tremores de terra; maremotos e vendavais de proporções catastróficas.
Alguma coisa faz parte do conjunto de ocorrências cíclicas registradas com o passar do tempo, em relação ao tempo, principalmente, mas, outras, a maioria, é resultado do nosso descaso. Podem ter certeza disto.
Tentando contribuir no processo de conscientiozação, nossa inspiração se abriu compondo os versos publicados abaixo, sintetizando bem toda a questão, e as soluções...
Aproveitem.
PRESERVAR É...

Preservar...É ter juízo!
É pensar no ambiente
Garantindo o futuro
Com ações no presente...

Para ter pela frente
Ainda matas e rios
Numa imagem sadia
Repassada com brio

Contemplando a vida,
Resgatando a grandeza
Festejando com júbilo
Junto à mãe Natureza;

Numa explosão fraternal
E num pendor pedagógico
Engrossando as fileiras
Defendendo o ecológicco.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Fim das Mágoas


Mágoas e mágoas...
Quem não as tem?
Até Jesus as teve.
Mas depois, perdoou!
Tinha um sentido:
Fazer amigos
Da esperança,
Da paz, do amor;
Do fim da vingança,
Da ira e da dor.

Quem dera! Um dia,
Espelhados Nele,
Esquecer as mágoas
Nos seja possível;
De deixar as brigas
Sem ouvir mentiras
Nos abraçando fraternais
Lhe fazendo jus,
Ao sacrifício imenso
De morrer na cruz.
Segurar na Mão de Deus
(Evalin)

A mesa desarrumada
Papéis pra lá e pra cá
Indicam um forte desejo
Dos momentos interpretar
Em versos que eu despejo
Traduzindo o infinito
Das ondas de inspiração
Com Deus me estendendo a mão
Que seguro com ternura
Ouvindo lá das alturas
Uma agradável canção
São os anjos num arranjo
Embalando um doce sonho
De ver um mundo risonho
(Nenhum sofrimento ou dor!)
Com um véo se abrindo
No grande céu estrelado
Revelando todo o amor