terça-feira, 16 de setembro de 2008

Tiro no Pé ou Pedra na Cabeça I
Enquanto Zé Carlos do Pátio fez uma longa caminhada, do Shopping ao Conjunto São José, juntando gente pelo caminho além de ser muito saudado ao longo do percurso, seu opositor Adilton Sachetti optou por uma carreata monstruosa, incluindo carretas atrapalhando o trânsito e danificando asfaltos recém feitos.
Sem contar o fato de que a maioria das carretas, era de outra cidade, predominantemente de Jaciara, de conhecida transportadora.
Pelos comentários nas ruas, foi um tiro no pé ou pedra atirada para o alto, caindo na própria cabeça.
Mas aí veio outra reação: em vez de uma, duas caminhadas; uma saindo do shopping, outra saindo do conjunto, para se encontrarem na Pç. da Vila Operária, com a presença obrigatória dos 55 % de contratados e estagiários que formam o universo funcional da Prefeitura, somando-se a gente vinda (trazida) de grandes fazendas, até de distantes rincões. Gente que a população daqui nunca tinha visto na frente. Essa a imagem do custoso evento.
Tiro no Pé ou Pedra na Cabeça II
O marketing de Adilton Sachetti vem insistindo em usar seus espaços de propaganda eleitoral gratuita, para mostrar situações críticas atribuidas a governos do PMDB, inclusive acidente de um ciclista que teria morrido ao cair num buraco numa rua na região do Luz D'Yara, sem aviso que o previnisse.
Nessa segunda-feira, assisti no MTTV/1ª Edição local, notícia do motoqueiro que morreu ao cair em buraco de obras da atual administração, sem aviso previnindo os serviços.
Infelizmente, mais um tiro no pé ou outra pedra atirada pra cima, caindo de volta na cabeça do prefeito-candidato.
Mas ele não desiste. Cava, revolve, escarafuncha buscando acusações para fazer contra seu adversário, que, por enquanto, só lhe deu uma resposta.
Zé Carlos aproveitou a pergunta do apresentador do MTTV 1ª Edição, de segunda-feira, sobre a participação do presidente Lula em apoio ao seu opositor, dizendo o seguinte: Se Lula soubesse que o prefeito daqui toma casa de trabalhador, não teria externado apoio a ele.
A reação pública, foi boa. Em favor do Zé.
Em relação à presença de Lula no programa de Adilton, ouvi o seguinte durante a Mateada, no sábado à tarde na Pç.Brasil:
- Já gostei de Lula...
- Eu, também...
- E, eu, igualmente.
Os parentes do motoqueiro querem gravar vt contra o prefeito. A pessoa que os recebeu, na coordenação de Zé Carlos, por enquanto disse o seguinte: lamentamos muito o que houve, mas não queremos nos aproveitar de um momento de dor, para atacar ninguém...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DA POLITICA (GEM) DE LULA TUDO PODE SE ESPERAR...

Senão,vejamos:
Em Rondonópolis, o candidato do PMDB (que tem 6 ministros do Governo Lula) à Prefeitura, Zé Carlos do Pátio, que vem mostrando em seus horários de propaganda eleitoral o apoio que tem deles, ficou estarecido pela imagem do Presidente da República em sua mais recente função de garoto (coroa)-propaganda de seu adversário Adilton Sachetti (PR).
Ainda que o PR tenha na coligação a participação do PT, é o PMDB quem nacionalmente dá o maior suporte ao Governo Lula.
Mas, mais surpreendente ainda, foi a aparição de Lula em Várzea Grande, anunciando apoio a um outro candidato (Murilo Domingos), quando o seu PT está coligado com o PMDB de Nico Baracat.
Pode, isto?
Lula unido à turma da botina, como setores da imprensa cuiabana gostam de considerar o pessoal do PR, representando pelo sojicultor-governador Maggi, justo a turma que há bem pouco classificava o presidente de "praga da lavoura", expondo sua cabeça em vistoso corpo de gafanhoto!
Ah! E enquanto os seguidores de Maggi mostravam o presidente no corpo do inseto, pelo menos Zé do Pátio o defendia em seus pronunciamentos.
O reboliço agora está formado; em Rondonópólis e em Várzea Grande, com sobradas razões.
O presidente regional do PMDB, deputado federal, ex-senador, ex-governador e ex-prefeito de Rondonópolis por duas vezes, Carlos Bezerra, que estava na região,viajou às pressas a Brasília, para tentar contornar o que for possível.
Certamente haverá desdobramentos.

domingo, 7 de setembro de 2008

SOBRE ESPERTEZA I
A quem se julga esperto, recomendo mirar-se um pouco (só um pouco, o que já seria bastante) na vida, no comportamento de Pedro Simon, político gaúcho, que os estudiosos vêm comparando a Rui Barbosa, em razão de seu perfil irretocável.
É dele, por exemplo, a conclusão do porquê ter sido exlcuído da recente disputa pela presidência do Senado: "Fui preterido, não pelos meus defeitos, mas por minhas virtudes", lembrando que o próprio presidente Lula trabalhou contra a possível indicação de seu nome.
Também é dele, as duas piadas envolvendo sua recente queda em frente ao Ministério de Minas e Energia, que lhe valeu um braço quebrado: Primeira - Caí de velho; Segunda - Quando souberam que eu estava chegando, mandaram me derrubar! Aludindo ao fato de já ter caído ministro com o seu discurso.
Por outro lado seu comportamento irretocável na vida política do país, tem lhe valido distinção permanente nos órgãos especializados além de outras honrarias, como recente Troféu Guri, da Rádio Gaúcha de Porto Alegre, outorgado àqueles que defendem o Rio Grande do Sul.
Recentemente, Simon discursou das 10 horas às 16 horas, para que o Estado não perdesse importante negociação de sua dívida. O Planalto enrolou, enrolou, mas como o senador não abandonava a tribuna, dando ao caso proporções inimagináveis, se quedou, enviando - finalmente - o projeto autorizando a renegociação. Havia apenas três senadores em plenário, incluindo o presidente da sesão. Um fato épico.
SOBRE ESPERTEZA II
Aqui em Rondonópolis, MT, onde resido desde 1993, tenho acompanhado a ação de alguns metidos a espertos, como a do atual prefeito, que relutou, relutou e relutou em exonerar sua mulher da Secretaria do Bem-Estar Social, contrariando o conceito de nepotismo...Mas, como o castigo ao incautos vem a cavalo, pretendente que é à reeleição, seu adversário traz de vice uma ex-primeira dama que exerceu função de chefia na mesma secretaria ou numa afim, sem remuneração.
Resultado: enquanto o teimoso prefeito se mantém amarrado nos 30 pontos percentuais, seu aderversário circula até além dos 50 pontos na preferência popular.
Aliás, este, é um assunto quase inesgotável. Está assim de ( maus) exemplos desse tipo.
SOBRE ESPERTEZA III
Dia desses, um ex-vereador, que manteve nos 4 anos de mandato a mulher como chefe de gabinete, não se reelegendo na eleição seguinte, sendo novamente postulante agora foi cobrar de um militante do partido apoio ao seu nome.
Resposta: quando precisei trabalhar, você preferiu manter no cargo, sua mulher, contrariando o próprio princípio partidário...
VEREADOR OU VARIADOR?


Sinceramente...
Se olharmos pelo lado da origem e por onde estão agora, certamente a grande maioria ocuparia a segunda definição daqueles que se candidatam, se elegem e se esquecem do que disseram em suas “juras pelo povo; para o povo.”
Nas campanhas, é comum ouvir-se: “estarei sempre ao lado do povo; podem me cobrar se um dia vier a votar contra os seus interesses.”
Pior é que já que todos dizem isto, acaba-se votando nesse ou naquele, que, tão logo eleito, adota o seguinte: “Estou a favor de minha cidade; voto por ela!”
Pronto.
A besteira já foi feita. Nesse “voto por ela”, está incluso o aumento da água, a ‘atualização da alíquota do IPTU’ (como um peão costuma dizer para justificar os cruéis aumentos dos impostos prediais e territoriais urbanos), o aumento da TIP, que é a taxa de iluminação pública cujo valor penaliza mais quem consome menos (proporcionalmente) e por aí vai... Até as próximas eleições, quando as ‘juras’ se repetem, ainda que todos – ou quase – tenham variado.
E o povo?
Ora. O povo merece... Boa parte dele não checou a origem de cada um ou se deixou levar pela melhor oferta ($). Logo, não tem do que reclamar. Assim é o povo; assim são seus representantes!
Que pena!
Diante disso, você votaria num variador?
- Decididamente, eu, não.
- Mas, afinal, o que é um variador?
- A versão mais recente (ou moderna) de vereador, para boa parte, como já vimos, variando as promessas feitas em defesa dum mesmo lado. O deles. Haja o que houver, se tornam ferrenhos defensores dos mais legítimos interesses próprios. Só.
Além disto, os candidatos a variador, via de regra, demonstram desconhecimento ou descaso com a lei eleitoral. Pois o que a lei proíbe, como se vê nos cruzamentos, para eles é possível. As propagandas feitas móveis, simplesmente são deixadas nas esquinas, até atrapalhando o trânsito de pedestres.
Pedestres?
Bem. A maioria de pedestres é povo. E se é povo...
E eles (e elas) são candidatos mesmo a quê?
Em última ou em primeira definição, a legisladores. Quando eles (e elas) mesmos não cumprem as leis.
A constatação é de que as propagadas móveis estão fixadas nas esquinas pelos espertos.
Ora, ora. Espertos!
Fazem fileira nos contingentes enormes dos que desgraçam o país, provocando na população a crescente rejeição à política e políticos, confundindo tudo com a politicagem e os politiqueiros em permanente plantão nas esquinas da vida.
E a Justiça?
Gostamos de assistir dia desses, um promotor na Televisão informar do que podiam e do que não podiam fazer os candidatos. Agora, gostaríamos de ver as leis postas em prática, gerindo uns (políticos) e outros (politiqueiros), para não se cair em mais um círculo vicioso.

Evalin Alves Salomão
Jornalista/escritor/poeta
Email: evalinsuleiman@hotmail.com ou
evalinsuleiman@yahoo.com.br