quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dias de Ausência

Passei, dias e dias, digerindo as sandices de coleguinhas e de coléguas, escrevendo uns e dizendo outros muita barbaridade sobre, principalmente, um dos candidatos a prefeito de Rondonópolis, MT, por acaso ou não, não o mais pobre, mas o pobre! Daí sim, por acaso, o do meu lado, o do PMDB.
Daí, para não entrar em maiores choques, passei apenas a assistir, ouvir e ler o que diziam.
Contudo, não fiquei de braços cruzados, pois escrevi alguns textos sobre a má política, cotejando-a com a política do bem, chegando a emprestar minha voz para levá-los às consciências, rua por rua, obtendo a atenção de muitos, segundo testemunham motoristas dos carros de som, quando podiam rodar pela cidade.
Em outras palavras, fiz minha parte. agindo em defesa da democracia, com seus múltiplos defeitos, mas, ainda, sem um outro sistema de governo melhor para todos por mais tempo. É indiscutível. Só os afobados ou desavisados pensam ao contrário, se deixando encantar por facilidades momentâneas de cargos e, às vezes, de encargos contra os interesses gerais.
Vimos, nessas eleições, gente querer situar-se acima do bem e do mal. Dando o tapa e escondendo a mão.
Vimos algozes, querendo se passar de vítimas, envolvendo justamente afobados e desavisados em seu favor, dentre esses, até coleguinhas.
Por isso, deixei de escrever até no que posso chamar de meu blog. Afinal, o que se escreve, não se apaga. E o melhor da vida, é contemporizar, ainda que sem se curvar jamais.
Isso tem me custado caro. Paciência.
Venho pagando o preço.
E hei de continuar assim apesar do custo. Dá até para dormir de barriga vazia; com a consciência pesada, não.
Zé Carlos do Patio entra para a história política de Rondonópolis, do Brasil e do mundo, como o simbolo do poder popular do voto, livre e consciente, fazendo prevalecer as idéias e os ideais acima do poder a qualquer custo.
Foi dura a parada. Foi difícil resistir a tantos ataques; à força da estrutura econômica movida pela intriga, pelo ataque pessoal e impessoal, tendo apenas o povo ao seu lado para contra atacar.
Por isto, sua vitória se faz maiúscula. Ganha importância e se traduz, por outro lado, como a vitória de todos e de cada um, muito mais difícil de ser satisfeita, uma vez que, a mais gente, realmente, se terá de prestar contas.
Configura-se com a vitória de Zé, que o poder emana do povo e que com Zé, em seu nome terá de ser exercido. É o que o povo quer. Disse claramente isso nas urnas.
Como vêem, me ausentei alguns dias, mas volto satisfeito. Com a vitória do Zé, com a vitória do povo. Torcendo para que o Zé, realmente, saiba interpretar seu desejo, atendendo à maioria dos seus anseios, com a graça de Deus, para a graça de todo o povo.

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