quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CONCURSOS PÚBLICOS

FINALMENTE JUSTIÇA

A subjetividade da Lei dos Concursos, finalmente, parece que acabou.

As vagas foram criadas, os concursos foram feitos de acordo com os editais e pronto: quem passou tem de ser chamado, não importa há quanto tempo espere por isso ou, até, se não esperasse mais.

Eis o que deu pra entender no noticiário de hoje sobre o assunto, enfocando decisão do Supremo Tribunal de Justiça, levando-nos a concluir que, até que enfim, a justiça foi feita, dando ênfase ao velho dito de que a ‘justiça tarda, mas não falha’.

A mim, cuja frase de apresentação do MSN é, JUSTIÇA: A FÉ QUE ME GUIA, a notícia em pauta mexe e remexe no baú das reminiscências dele trazendo à luz a já quase desusada expressão de que ‘a esperança é a última que morre’, porque sequer me restavam quaisquer resquícios de possibilidades, senão um dia, encontrar um juiz disposto a me ouvir e, quem sabe? concordar comigo sobre a subjetividade do diploma que norteava as decisões de chamar ou não chamar dos concursos, que os gestores eleitos gostavam de aplicar não aos aprovados em geral, mas preferencialmente aos aprovados e com Q. I. – que, necessariamente, nem precisavam desse incômodo procedimento.

Mas só para concordar e me encher de satisfação íntima, porque concordando ou não, tanto faria. Agora não. A decisão do Supremo, como foi posta ao público, enseja aos magistrados em geral atenderem aos pleitos, determinando a nomeação imediata dos aprovados, em todos os níveis da Federação, Estado por Estado. Logo, Município por Município, onde Rondonópolis, pelo que sei, tem pelo menos uma conta a ajustar com a Justiça: chamar-me do Concurso para Jornalista, que prestei, passei e não fui chamado pelos então gestores durante sua vigência.

Cheguei a ponderar à gente do atual, de que como tudo havia se processado, ele poderia decretar Sem Efeito os atos efetivados como legais para não me chamarem, encaminhando solução neste sentido. Mas...

Bem. Agora, respaldo legal eu tenho. Espero que esta briga acabe, não apenas para mim, mas para um universo de aproximadamente 100 mil brasileiros que viviam tal insegurança.

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